(Fotos: Secom PMI)
IPATINGA – A gerente nacional de Entidades Urbanas da Caixa Econômica Federal, Eleonora Lisboa Mascia, elogiou durante visita realizada ontem os programas habitacionais desenvolvidos atualmente em Ipatinga. Acompanhada pela prefeita Cecília Ferramenta (PT), ela visitou obras em execução nos bairros Parque das Águas e Bom Jardim e destacou que a cidade voltou a ser referência na área de habitação.
“Um exemplo de parceria e de gestão”, aprovou Eleonora Mascia, que fez várias fotografias durante as visitas aos apartamentos que estão sendo construídos pela Associação Habitacional de Ipatinga (AHI) em parceria com a prefeitura e a Caixa Econômica Federal. “Estamos somando forças para fazer com que Ipatinga volte a ser referência nacional em habitação, como foi nas décadas de 1980 e 1990”, reforçou a prefeita Cecília Ferramenta.
A comitiva contou também com dirigentes e técnicos da CEF de Brasília e da Superintendência Regional Leste, da PMI e da Associação Habitacional, além do vereador Saulo Manoel da Silveira, membro do Conselho Nacional das Cidades. Eleonora Mascia e Cecília Ferramenta discutiram a possibilidade de financiamento de novos projetos, como os do “Minha Casa Minha Vida”, que teria 2 mil unidades construídas em Ipatinga.
PROJETOS
A primeira parada da comitiva da CEF foi no Residencial Rio das Velhas II, no Parque das Águas, onde estão sendo construídos 102 apartamentos de dois quartos, sala, cozinha/copa e banheiro (44 m²). As obras encontram-se em estágio avançado, com parte dos apartamentos já recebendo acabamento e instalações elétricas. De acordo com a coordenadora geral da AHI, Maria Alice de Oliveira, a previsão é que o “Rio das Velhas II” seja entregue até julho de 2015.
A comitiva da CEF conheceu também a área onde está sendo construído outro conjunto de apartamentos no Parque das Águas, o “Rio das Velhas I”. De lá o grupo seguiu para o maior conjunto habitacional da cidade, o “Residencial Bom Jardim III”, no final da avenida das Flores, no bairro Bom Jardim. No local, desmembrado de uma antiga fazenda, estão sendo construídos 300 apartamentos, e existe a expectativa de que o total previsto seja ampliado em mais 44 unidades.
São mais de 500 apartamentos em construção atualmente em Ipatinga, todos para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. As famílias que serão contempladas com essas unidades já foram selecionadas, com base no Cadastro Único (CadÚnico), e pagarão uma mensalidade entre R$ 50 e R$ 100 pelo financiamento. Conforme Saulo Manoel, a Associação Habitacional já está elaborando um projeto para famílias com renda salarial acima desse teto, tornando o sonho da casa própria realidade para um número maior de famílias.
PARCERIA
No que depender da Prefeitura de Ipatinga, Cecília Ferramenta garantiu que não faltarão apoio e esforços para reduzir o déficit habitacional. Ela lembrou que a cidade foi pioneira na construção de moradias populares por meio de mutirões, mas que, nos últimos anos, perdeu recursos e projetos importantes.
“Estamos buscando parcerias, fazendo um grande esforço para construir casas e apartamentos, não só para quem vive em áreas de risco e famílias de baixa renda, mas, na medida do possível, para todos que precisam. Vamos voltar a ser referência de cidade que oferece melhores condições de vida e dignidade para todos”, afirmou a prefeita.
A gerente nacional de Entidades Urbanas da CEF não poupou elogios aos projetos desenvolvidos em parceria com a PMI e com a Associação Habitacional. Eleonora Mascia destacou a qualidade dos apartamentos e sua boa localização, e disse que, no caso de Ipatinga, “um bom exemplo de gestão é que as unidades são maiores e melhores do que a maioria dos projetos executados por empresas”.
Por sua vez, Saulo Manoel e Maria Alice reforçaram a importância da parceria com a Prefeitura de Ipatinga e com a Caixa Econômica Federal. “Temos novos projetos, para construir mais unidades para outras faixas salariais, e o compromisso da Administração Municipal e da CEF é a garantia de que vamos avançar ainda mais”, concluíram.
Eleonora Mascia fotografou tudo o que viu e não poupou elogios para a qualidade e localização dos conjuntos populares
