Cultura

Brasil continua sem um “Oscar”

A diretora Laura Poitras recebe o Oscar de melhor documentário por ‘CitizenFour’     (Crédito: Reuters/Mike Blake)

LOS ANGELES – “O Sal da Terra”, filme sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, perdeu neste domingo (22) o Oscar de melhor documentário. Dirigido pelo brasileiro Juliano Salgado, filho de Sebastião, e pelo alemão Wim Wenders, o longa poderia ter feito história: seria a primeira estatueta do Oscar a vir para o Brasil. Não foi desta vez: o país continua sem jamais ter levado uma estatueta. O filme “CitizenFour”, de Laura Poitras, sobre o vazamento de segredos dos EUA por Edward Snowden, foi eleito o melhor documentário.

Com quatro estatuetas, inclusive melhor filme e melhor diretor, para o mexicano Alejandro González Iñárritu, “Birdman (A inesperada virtude da ignorância)” foi o grande vencedor do Oscar 2015. Apresentada por Neil Patrick Harris, que chegou a ficar de cueca no palco, a cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood aconteceu no Dolby Theater, em Los Angeles, nos Estados Unidos. “Birdman” levou ainda melhor roteiro original e fotografia.

Outro destaque da noite foi “O grande hotel Budapeste”, que também ficou com quatro estatuetas, mas em categorias técnicas: melhor figurino, melhor cabelo e maquiagem, melhor design de produção e melhor trilha sonora.
O independente “Whiplash” ganhou em três categorias no Oscar 2015: melhor ator coadjuvante para J.K. Simmons, melhor mixagem de som e melhor montagem.

Dentre os prêmios de atuação, o britânico Eddie Redmayne ficou com a estatueta de melhor ator, pelo papel do físico Stephen Hawking em “A teoria de tudo”, e Julianne Moore, com a de melhor atriz, pelo trabalho em “Para sempre Alice”. No longa, ela interpreta uma mulher que sofre de Alzheimer.

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