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Bolsonaro não é presidente de sindicato, diz Maia

BRASÍLIA – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que parte da bancada do PSL, que é contrária às condições da reforma para policiais, pode tentar travar a tramitação da Previdência. Para o deputado, no entanto, é necessária a compreensão por parte dos parlamentares.

“Esse é um destaque que tem risco, o deputado precisa entender, claro, cada um representa um segmento da sociedade, são 513 com pensamentos divergentes. Os deputados do PSL, geralmente de primeiro mandato, precisam compreender que Bolsonaro não é mais o presidente do sindicato da segurança pública na Câmara dos deputados, ele preside o Brasil”, analisou Maia.

O presidente da Câmara contou que está costurando um acordo, a pedido do presidente, para chegar a uma solução, embora reforce que “não dá pra dizer que [um policial] de 55 anos está velho para se aposentar.(..) Eu respeito, é um direito que ele tinha, mas ele vai ter que ajudar, para o Brasil não quebrar”.

Segundo ele, o presidente “precisa representar um sentimento maior de mudanças nas despesas públicas até para que possa investir em segurança pública”. “Se ficarmos investindo só na aposentadoria precoce de algumas categorias, custa muito dinheiro. Pagando salários maiores para o serviço público, de 77% maior do que seu equivalente no setor privado, com estabilidade.”

“Os deputados precisam entender que o papel do presidente é organizar isso e às vezes vai na contramão de alguns interesses corporativos, que considero que são legítimos, mas que não podem prevalecer, no meu ponto de vista”, completou Maia.

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