Policia

Autor de estupro e tentativa de homicídio em Ferros pega 44 anos

Robson Crisostomo da Silva Oliveira foi considerado culpado e não poderá recorrer da sentença em liberdade
(Crédito: Galvani Silva)


IPATINGA – Foi condenado a 44 anos de prisão em regime fechado, Robson Crisostomo da Silva Oliveira, acusado de tentar matar a facadas um casal em 2011. Apesar de o crime ter sido cometido na cidade de Ferros, o julgamento aconteceu nesta quinta-feira (12) no Fórum de Ipatinga, a pedido do advogado de defesa.

De acordo com o que foi apurado na época dos fatos, em 6 de fevereiro de 2011, Robson invadiu a residência do casal Jandiro Dias Lage, 91 anos, e Maria Aparecida dos Reis, 38, supostamente para roubar. O acusado estuprou a mulher e, depois, agrediu o casal violentamente a golpes de faca. Devido aos graves ferimentos, os dois precisaram ser transferidos e internados em Belo Horizonte.

Robson Crisostomo foi detido momentos depois do crime e confessou ter praticado o ato de brutalidade. Segundo o rapaz, no momento do crime, ele estava sob efeito de drogas, e que ao avistar a janela da casa aberta pulou e deu início a sequência de agressões. Ele permaneceu preso durante todo o andamento das investigações e também do processo judicial.

Em virtude da grande comoção que o caso gerou em Ferros, o advogado de defesa de Robson, Bernardo de Souza Rosa, pediu que o julgamento ocorresse em outra comarca, alegando que o réu poderia ser prejudicado por um Conselho de Sentença formado por jurados da mesma cidade. Entretanto, a tentativa não funcionou e o júri entendeu que Robson foi o culpado pelos crimes de dupla tentativa de homicídio e estupro.

Por tentar matar Jandiro Dias Lage, o réu foi condenado a 18 anos e 8 meses de prisão, por tentativa de homicídio triplamente qualificada: meio cruel, surpresa e para ocultar outro crime – o estupro contra a companheiro do idoso.
Pela tentativa de homicídio contra Maria Aparecida, Robson pegou uma pena de 16 anos. O Conselho de Sentença entendeu que o crime teve duas qualificadoras: a surpresa e, mais uma vez, a intenção de ocultar o outro crime.

Pelo estupro de Maria Aparecida, o criminoso foi condenado a 10 anos de prisão. Considerando o acúmulo das penas, o total foi de 44 anos de prisão e sem o direito de recorrer em liberdade. A sentença foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Ipatinga, Thiago Grazziane Gandra.

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