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Audiência no Legislativo de Ipatinga debate recursos para área social

CRÉDITO: ACS CMI

IPATINGA – Uma comissão mista de representantes das entidades filantrópicas foi criada para acompanhar o orçamento municipal de 2017, que tramita na Câmara e estabelece a destinação de R$ 50 mil para mais 60 entidades filantrópicas que atuam nas mais diversas áreas em Ipatinga. A intenção da equipe é buscar medidas que viabilizem a recolocação dos valores junto à proposta orçamentária do ano que vem e permitir que cerca de 50 mil pessoas indiretas continuem sendo assistidas.

Este foi o resultado de uma audiência pública ocorrida na Câmara na sexta-feira (18) de autoria da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e defesa dos portadores de necessidades especiais e presidida pelo presidente da comissão, vereador Jadson Heleno.

Só para se ter uma ideia, em 2016, estima-se que todas as entidades do município tenham movimentado cerca de R$ 23 milhões de recursos oriundos do município, e transferências do Estado e da União. A informação é do coordenador do Fórum das Entidades (Fomenti), Flávio Azevedo.

PIRES NA MÃO
Para o representante do sindicato patronal das entidades, Henrique Canedo, “cabe à Prefeitura um valor muito superior ao previsto no orçamento, que agora está entrando em fase de emendas. O que não dá para compreender é, como não priorizar entidades que fazem o trabalho que é de responsabilidade precípua do município, como a manutenção de 33 creches, dentre outras entidades que cuidam de idosos, etc”, questionou ele.

Um desabafo geral dentre os representantes diz respeito à situação orçamentária que as entidades passam todos os anos, sendo necessário “mendigar ano após ano para prestar um serviço que é de interesse da sociedade, que é legítimo e que deve ser tratado com mais respeito e menos pouco caso”, disse Canêdo.

PRIORIDADE
Presente no debate, o analista do Legislativo, Nilson Silva, explicou que já há como os vereadores emendarem o orçamento e contemplarem as instituições filantrópicas, porque a proposta já tem parecer de constitucionalidade e segue normalmente em tramitação, até que seja votada, sendo os próximos dez dias, prazo para viabilização de emendas. “Por isto mesmo é que o grupo deve levantar dados de valores de recebimento referentes ao ano em curso e indicarem quanto se deve ser colocado e em quê. Porque estamos na Câmara para priorizar aqueles que precisam”, disse o presidente da Comissão Jadson Heleno.

Estiveram presentes na audiência, os vereadores Ademir Claúdio e Lene Teixeira e os eleitos para a legislatura 2017/20, Tonico, José Andrade e Gilmarzinho, além de populares, representantes dos Conselhos, das entidades e comunidade em geral. Nenhum secretário ou qualquer outro representante foi enviado da Prefeitura Municipal para o debate.

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