Cidades

Audiência na Câmara debate reajuste de servidores públicos

IPATINGA – Será realizada hoje (06), às 18:00h, no Plenário da Câmara Municipal, uma Audiência Pública para discutir a campanha salarial 2013 dos servidores de Ipatinga. A audiência é uma solicitação do vereador Roberto Carlos. A proposta ganhou imediata adesão do Sindicato dos Servidores Municipais de Ipatinga (Sintsep).

O requerimento para a realização da audiência foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. “Creio que isso ocorreu por ser uma solicitação legítima por parte da categoria. A audiência colocará frente a afrente os representantes da Administração e os sindicalistas. O que está claro é a necessidade de valorizarmos nossos servidores, porque do contrário quem sofre é a população”, declarou Roberto Carlos.

SOLUÇÕES
O objetivo da audiência é convocar a Administração Municipal e os dirigentes sindicais para um diálogo em busca de soluções para as negociações que tiveram início em janeiro deste ano. Pelo menos é o que espera a presidente do Sintserp, Helenir de Lima Moura Jesus. “Queremos agradecer ao vereador Roberto Carlos pela iniciativa e dizer que desejamos com esse momento divulgar para toda a população a situação precária do funcionalismo público. Temos vários cargos como, por exemplo, os vigilantes, que recebem R$ 616,00, ou seja, muito abaixo do salário mínimo. A Prefeitura está infringindo a Constituição Federal no art.37 e a Lei Municipal 2426/2008 que impedem que o Poder Público pague menos que o salário mínimo”, protestou a sindicalista.

REIVINDICAÇÕES
De acordo com Helenir de Lima, a reivindicação da categoria apresentada em janeiro era um reajuste de 15% para todos os servidores. Índice que engloba a reposição de 5,93 % referente à inflação acumulada de 2012 e o restante 9,7 % de ganho real. Apesar de estarmos em junho, nenhum avanço ocorreu, fato que aumenta a expectativa em torno da audiência.

PREVIDÊNCIA
Mizael Borges afirmou que a Administração se descuidou completamente da previdência dos servidores. Dos 52% dos gastos atuais com a folha de pagamento, 16% são com a complementação dos salários dos aposentados.
“Essa situação é insustentável a médio e longo prazo. Temos que debater o assunto com toda a sociedade e com todas as instâncias de governo: municipal, estadual e federal. Não podemos ficar de braços cruzados senão esse problema vai inviabilizar o município”, profetizou o sindicalista.

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