Esportes

Atletas paralímpicos querem mudar percepção sobre o esporte

Multimedalhista Rosinha dos Santos conquistou a medalha de bronze no arremesso de peso  (Crédito: Washington Alves)

BRASÍLIA – Horas e horas de treino e dedicação em busca de resultados, quebra de recordes e medalhas. Essa é a rotina dos atletas paralímpicos, especialmente nos meses que antecedem grandes eventos esportivos, como o Parapan de Toronto, iniciado na última sexta-feira (7). Exaltando esse profissionalismo, os atletas que estão representando o Brasil no Canadá querem mudar a percepção que grande parte da sociedade ainda tem em relação aos esportes paralímpicos.
A atleta Rosinha dos Santos, da equipe brasileira de atletismo, disse à TV Brasil “estar cansada” de ouvir o discurso de que o esporte é “uma terapia de superação” para as pessoas com deficiência.

SUPER ATLETAS
“As pessoas precisam enxergar que aqui o atleta com deficiência não é um coitadinho. Aqui, não tem nenhum atleta coitadinho, não. Ninguém aqui tá saindo de casa para conhecer pessoas e superar. Aqui tem atleta de alto rendimento. Igual aos atletas convencionais. O mesmo Hino Nacional que toca nas Olimpíadas, toca aqui. Todo o atleta com deficiência ou não tem que se superar. Aqui não é só superação”, criticou.
Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrei Parsons, a mudança faz sentido. “Pelo desempenho, pela performance, pela garra, acho que seria uma grande ideia chamá-los de superatletas que, de fato, eles são”.

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