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Aperam South ressalta versatilidade do inox na conquista de mercados

TIMÓTEO – A Aperam South America celebrou ontem o Dia Nacional do Aço. Um produto de inegável participação no desenvolvimento da sociedade e que está presente no dia a dia das pessoas, no mundo inteiro, seja em pequenas peças de indústrias, aparelhos, automóveis ou em grandes estruturas, embarcações, pontes ou arranha-céus. Da menor à maior aplicação, a invenção do aço está irrefutavelmente ligada à evolução do homem. Na região metropolitana do Vale do Aço – batizada, não por acaso, com esse nome – o aço tem importante participação no desenvolvimento econômico local. No município de Timóteo, a influência abrangente conferiu à cidade o título de “capital do inox”.

CADEIA
Hoje, o aço inoxidável, que em 2012 chegou ao seu centenário, os aços elétricos e ao carbono têm se destacado no mercado por sua versatilidade, resistência, ecoeficiência e alta funcionalidade, permitindo uma infinidade de aplicações, nos mais variados setores. Além dos segmentos que já consomem inox como matéria-prima, sua cadeia vem conquistando partes cada vez mais significativas na construção civil e arquitetura, óleo e gás e agronegócio.

Normalmente, o segmento automotivo e o setor chamado Linha branca (eletrodomésticos como geladeiras, fogões, máquinas de lavar e outros) são os que mais consomem aço inoxidável como matéria-prima. No entanto, para atender às novas demandas emergentes e se manter na liderança do mercado da América Latina, driblando os efeitos da crise financeira, a Aperam South America tem investido na diversificação de seu portfólio. O desenvolvimento de novos produtos Aperam, como os aços inoxidáveis austeníticos, aços da série duplex, inox laminado a quente e a frio na largura de 1.500mm e aços da série ao manganês, tem o objetivo de ampliar a competitividade da cadeia produtiva. “Na sua grande maioria, esses produtos possuem maior valor agregado, maior tecnologia embarcada, alinhados às oportunidades que se apresentam”, explica o gerente executivo comercial para os segmentos industriais, Daniel Rodolpho Domingues.

O desenvolvimento desses aços faz parte da estratégia de longo prazo da Aperam South America, que vislumbra oportunidades com a indústria de óleo e gás, indústria automotiva, setor de transporte público, com os fortes investimentos na ampliação das linhas de metrô e trens urbanos. A Empresa foca, também, nos segmentos de mercado que buscam a redução dos custos de manutenção, tais como: mineração e açúcar e álcool. “Nesse sentido, o Centro de Pesquisas da Aperam South America representa o nosso grande trunfo”, comenta Domingues.

DUPLEX
A produção do duplex, aço caracterizado por possuir maior resistência mecânica e à corrosão, na planta da Aperam, em Timóteo, começou em 2009 e teve como grande motivador a exploração do pré-sal. Nos dois anos que se seguiram ao início da produção, a Empresa chegou a investir cerca de R$ 23 milhões em contratos de tecnologia e equipamentos para os laboratórios. As pesquisas, desenvolvidas em um trabalho conjunto com plantas do Grupo, na Europa, culminaram em resultados favoráveis. Em 2011, a Aperam tinha uma tímida participação no mercado interno, de 10%, com uma produção média de 500 toneladas. Em apenas um ano, a participação triplicou, com 37% da fatia de mercado. Atualmente, a Companhia exporta aços duplex para os EUA e países árabes.

EFICIÊNCIA
Também nos últimos anos, a produção de aços elétricos foi ampliada, para atender a crescente demanda do setor de energia, com processos e equipamentos de alta eficiência e redução do impacto ambiental. “Com propriedades específicas, esses aços possuem um alto rendimento energético, proporcionando ganhos tanto na geração quanto na distribuição de energia”, explica o gerente de Aços Elétricos e ao Carbono, Airton de Carvalho. No Brasil, a Aperam fornece aços elétricos para a construção de hidrogeradores para usinas hidrelétricas, e aerogeradores, voltados para a obtenção de energia eólica.

As oportunidades de negócio para a indústria do inox, elétricos e especiais ao carbono, principalmente no Brasil, possuem, também, outros aspectos favoráveis. A questão ambiental, com as exigências de redução de agentes poluentes, a fronteira agrícola, e os eventos esportivos internacionais tornaram-se fomentadores da cadeia. “O inox ampliou significativamente o seu leque de mercado. Temos aplicações em mobiliário urbano, acessibilidade, decoração e design, uma infinidade de opções. Quanto ao agronegócio, a participação do nosso aço deve crescer muito, como no caso do setor sucroalcooleiro, no qual já desenvolvemos peças específicas para alguns clientes”, cita Domingues.

Versatilidade em campo
Mais de 80 toneladas de aço inox Aperam South America compõem a fachada do primeiro estádio inaugurado para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, o Castelão, em Fortaleza. Todo o material revertido em chapas expandidas por empresa especializada na fabricação de artefatos de metal estampados, como pias, rolhas metálicas. Além da armação externa, o inox está ainda nos guarda-corpos, corrimões das áreas VIP, sanitários e fechaduras do estádio. “Optamos pela durabilidade que o inox proporciona, fundamental para áreas como a fachada, que exigia um material resistente à corrosão, e pela sua aparência nobre, requisitada nos setores de hospitalidade”, comenta o arquiteto responsável pelo projeto, Ronald Fiedler.
O inox Aperam também aparece na construção de mais dois estádios presentes na competição da Fifa: o Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrincha, e o Estádio Mário Filho, mundialmente conhecido como Maracanã. “O material, de alta confiabilidade, atende não só as questões de segurança como as de estética e manutenção”, afirma o arquiteto do projeto de Brasília, Vicente Castro Mello, que também valoriza a característica sustentável do inox: “sempre observamos a questão da manutenção e da vida útil dos componentes e o inox tem a grande vantagem de ser durável e 100% reciclável”, afirma.

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