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Anastasia rejeita pedido de Dilma para incluir os áudios de Machado

Anastasia: “De imediato, percebe-se que os fatos indicados são totalmente estranhos ao objeto deste processo” 
(Créditos: Agência Brasil)

BRASÍLIA – O relator da Comissão Processante do Impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), sugeriu nesta quinta (2) a rejeição de requerimentos feitos pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff pedindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) compartilhasse as gravações e degravações de diálogos entre o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. A decisão do relator ainda precisa ser votada pela comissão.

FATOS ESTRANHOS
Também não foi aceito o pedido para acesso às gravações entre Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nas conversas, eles criticam a Operação Lava Jato e discutem formas de barrar as investigações. “De imediato, percebe-se que os fatos indicados são totalmente estranhos ao objeto deste processo”, disse o relator.

O relator negou pedidos, protocolados anteontem (1º), pelos autores do pedido de impeachment Janaína Paschoal, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo. Em ofício à comissão, os advogados pediam que informações relativas à Operação Lava Jato sobre empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à construtora Odebrecht fossem juntados ao processo.

Anastasia também rejeitou um pedido da defesa para que um “organismo internacional independente” fizesse uma auditoria nas contas de 2015 do governo da presidente afastada. O advogado José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma, argumentou que o Tribunal de Contas da União (TCU) “não dispõe de independência e imparcialidade necessárias” para auditar as contas do governo. O relator entendeu que não é razoável a sociedade arcar com custos extras para a contratação de organismos externos para realizar tarefa que já foi feita pelo órgão competente.

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