IPATINGA – A Secretaria de Saúde de Ipatinga está reforçando a convocação de pais e responsáveis para a vacinação de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil e o sarampo. A campanha começou no último sábado e continua até o dia 28 deste mês, com 16 postos de vacinação funcionando nas Unidades Básicas de Saúde da rede municipal e no ambulatório do Shopping do Vale. O prazo da imunização não será prorrogado.
Nas unidades de saúde de Ipatinga, o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, no horário de funcionamento das salas de vacinação. Durante a semana, também é possível atualizar a caderneta de vacinação das crianças nas unidades da rede municipal. Já no shopping, as doses contra a pólio e o sarampo estão disponíveis de segunda a sábado, de 13:00h às 21:00h e no domingo, das 12:00h às 18:00h. É necessário levar a caderneta de vacinação das crianças.
Apesar da estrutura preparada pela prefeitura de Ipatinga, a procura pelas vacinas ainda é considerada “tímida”. No último sábado (08/11), mais de 200 profissionais trabalharam no primeiro “Dia D” da campanha, quando todas as unidades de saúde do município funcionaram em horário especial. Foram aplicadas 3.009 doses contra a pólio (gotinhas) e 2.620 da vacina triviral, que além do sarampo, protege contra a caxumba e rubéola. A expectativa era atender 5 mil crianças.
PROTEÇÃO
A gerente da seção de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Ipatinga, Natália Littig, lembra que o público-alvo ultrapassa 15 mil crianças e a meta vacinal é de 95%. A profissional frisa o fato de a campanha ser realizada no final do ano, quando aumenta a circulação de pessoas em todo o país e também o risco de transmissão de doenças virais. Um exemplo é o sarampo, com casos recentemente confirmados no Ceará e em Pernambuco.
“É preciso que os pais se conscientizem e protejam seus filhos o quanto antes, já que toda vacina precisa de um tempo para atingir a proteção desejada. A campanha é indiscriminada, e mesmo as crianças que receberam essas doses recentemente, devem ser vacinadas novamente”, reforça.
