Policia

Acusado de 5 homicídios é julgado em Fabriciano

CRÉDITOS: Divulgação Seds

FABRICIANO – Um dos homens que chegou a estar na lista dos mais procurados pela polícia de Minas Gerais será julgado no dia 7 outubro deste ano. Rerisson Ferreira Barreto da Silva, 25 anos, sentará no banco dos réus a partir de 8h30, no Fórum de Coronel Fabriciano.

Ele é acusado de matar Denilson Gomes de Sá no dia 1º de julho de 2011 na avenida Sanitária, no bairro Santa Terezinha. Na mesma ocasião Alan Alves de Souza também foi baleado, mas conseguiu sobreviver.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o acusado teve a ajuda de dois adolescentes que tiraram a vida de Denilson. As motivações do crime seriam uma suposta rixa entre grupos rivais da “Prainha” e do Morro do Carmo e um romance que Alan teria tido com a ex-namorada de Rerisson.

INVESTIGAÇÕES
Conforme as investigações policiais, no dia do crime as vítimas estavam próximas de um bar quando os menores chegaram armados. Um deles atirou contra Denilson. Em seguida, Alan teria tentado desarmar o adolescente, quando a arma caiu no chão. O outro menor teria então pegado a arma do chão e disparado contra Alan.
Ainda conforme as apurações, Rerisson estava em um carro aguardando o desfecho da ação para dar fuga aos menores. Durante o rastreamento, Rerisson foi preso e os menores apreendidos.

ACUSAÇÃO

O Ministério Público denunciou o réu por homicídio qualificado por motivo fútil e pediu a pronúncia do acusado. O Poder Judiciário acatou o pedido do MP e decidiu que ele fosse levado a julgamento popular. No entanto, a justiça não decretou a prisão de Rerisson, à época, por entender que ele não tinha antecedentes criminais e que não era um indivíduo perigoso para a sociedade.

HOMICIDA

Rerrison Ferreira Barreto foi considerado um dos homens mais procurados de Minas Gerais. Ele é apontado como autor de, pelo menos, cinco homicídios, além de responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. No dia 31 de julho do ano passado ele compareceu a uma audiência de instrução no Fórum de Coronel Fabriciano onde foi preso.

Antes de ser preso, Rerisson estava morando no estado do Espírito Santo, onde chegou a ser abordado e preso por porte ilegal de arma de fogo. À época ele foi flagrado com um revólver calibre 38. Ficou preso por dois meses e foi liberado.

A defesa do réu recorreu da sentença de pronúncia alegando que Rerisson é inocente da acusação. Mas, a justiça rejeitou o pedido do advogado.

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