Cidades

Abordagem Social em Ipatinga tem início nesta quarta

A iniciativa é realizada em parceria com a Polícia Militar para o cadastro e encaminhamento social a moradores de rua   (Crédito: José Barbosa ACS/PMI)

 

IPATINGA – A Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, irá começar nesta quarta-feira (27) a 3ª fase da Campanha “Não Dê Esmola Dê Oportunidades” com a Abordagem Social. A iniciativa é realizada em parceria com a Polícia Militar para o cadastro e encaminhamento social a moradores de rua. A equipe, formada de acordo com a resolução 109, de novembro de 2009, da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, será constituída por um assistente social, um educador social, um psicólogo e, se tiver necessidade, um policial.
A decisão foi tomada em reuniões promovidas na última semana, com intuito de implementar políticas públicas de apoio e assistência aos moradores de/na rua que vivem em diversos pontos da cidade. Durante a Abordagem, será realizado um novo diagnóstico para o conhecimento da realidade dos moradores para, posteriormente, compará-lo com as informações já levantadas em etapa anterior desenvolvida em 2010.
A iniciativa também possibilitará saber se os moradores de/na rua têm ou não família, onde elas estão e o porquê destas pessoas estarem fora de casa, além de apontar quem precisa de internação e acompanhamento. “A Polícia Militar está à disposição para esta atuação, pois sabemos que é preciso um plano de ação para solucionar este agravo social. Estamos prontos para contribuir nas demais providências. É necessário um plano com metas e ações bem definidas de forma a garantir a continuidade do trabalho”, disse o capitão da 82ª Cia, Luiz Magalhães.
A abordagem terá início nos bairros Iguaçu, Bom Retiro, Veneza, Centro e Bom Jardim. Um plano de trabalho a curto, médio e longo prazo, de acordo com a Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua, foi elaborado em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social. Entre as ações está o conhecimento de território, escuta e orientação social, encaminhamento para rede de serviços locais de resolutividade, encaminhamento familiar e para comunidades terapêuticas conveniadas à Prefeitura e retorno ao município de origem por meio do Serviço de Migrante, entre outras.

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