Cidades

A participação popular fará Ipatinga prosperar

Daniel Cristiano, do PCB, disputa a Prefeitura de Ipatinga com chapa pura

 

IPATINGA – Candidato a prefeito pelo PCB, Daniel Cristiano compõe com Rair Anício uma chapa pura. Com uma campanha barata – cerca de R$ 3 mil -, o candidato aposta no contato direto com a população para colher as propostas que integram seu plano de governo. Em sua visão, a população tem hoje uma chance de realmente promover a mudança no quadro político da cidade, que andou atrasada nos últimos anos. “Os aliados de hoje são os inimigos de ontem, os inimigos de hoje são aliados de ontem. A instabilidade política está recente e evidente. As cassações e os desgovernos estão na mente, no cotidiano de Ipatinga e região, e os nossos adversários fazem parte destes grupos que impediram a cidade de prosperar. Temos a percepção que o eleitor não cairá em armadilhas novamente!”, diz o candidato. Confira a entrevista.

DIÁRIO POPULAR – Como o senhor avalia a campanha até o momento?
DANIEL CRISTIANO – A avaliação é extremamente positiva, pois a cidade tem nos recebido muito bem por se tratar de uma candidatura alternativa e totalmente independente, sem coligações com grupos políticos que já administraram, ou administram esta cidade. Importante também por darmos a oportunidade para que este pleito tenha uma opção real de mudança e que saia desta instabilidade política e administrativa que Ipatinga está atravessando por mais de uma década, ou seja, vivendo uma estagnação de mais de 12 anos.
Saliento que positivo é observar o sentimento nos olhos dos cidadãos, quando os mesmos ficam surpresos ao encontrarem um candidato até então desconhecido, porém com uma abordagem objetiva, persuasiva, demonstrando que é possível executar uma campanha simples, honesta e barata… Conversando com as pessoas nas ruas, expondo as ideias, apresentando propostas exequíveis e recebendo apoios, sugestões e incentivos.
As expectativas são as melhores possíveis, pois a cidade vive uma instabilidade política muito acentuada nos últimos 5 anos, pois houve dois prefeitos cassados, várias desistências de candidaturas, administrações com desaprovação de muitos populares e recente nas composições das atuais chapas, houve muitos partidos que anunciaram apoio a vários candidatos, tudo isso com muita cobertura da mídia e a população ficou ciente de tudo que ocorreu.
Surgimos como uma candidatura desconhecida, porém com a aceitação enorme dos munícipes de Ipatinga, pois além de não termos feito coligações e de não fazermos parte de nenhum grupo político que já governou, está governando ou que anseia voltar a governar a cidade apoiado pelas mesmas forças políticas que desonraram os votos confiados, ou seja, estamos sendo reconhecidos como a única alternativa de esquerda e confiável para administrar Ipatinga!

DP – Como o senhor vê o atual quadro político e seus adversários?
DC – O quadro político hoje é o pior que a cidade já teve na história, pois antes as informações não circulavam com a velocidade que tem acontecido e a população tem participado nas mudanças, acompanhando de forma crítica.
Os aliados de hoje são os inimigos de ontem, os inimigos de hoje são aliados de ontem. A instabilidade política está recente e evidente. As cassações e os desgovernos estão na mente, no cotidiano de Ipatinga e região, e os nossos adversários fazem parte destes grupos que impediram a cidade de prosperar. Temos a percepção que o eleitor não cairá em armadilhas novamente!
O PCB 21 foi ousado em lançar candidaturas próprias, mostrar que é possível fazer uma campanha limpa, honesta e barata, ao custo de menos de R$ 3 mil, diferentemente dos nossos adversários, que gastarão milhões em suas campanhas, evidenciando assim o caráter de uma campanha popular, alternativa e totalmente independente, sem nenhum vínculo com nenhum político de Ipatinga ou da região.

DP – E o atual governo municipal?
DC – É como estar em um estádio de futebol… E ter a convicção de um resultado e levantar uma cartaz: Eu já sabia!!! A situação atual veio desenhada na história política partidária de Ipatinga e região, pautada nos projetos pessoais e de pequenos grupos, que privilegiam o poder a qualquer custo e não por um Plano de Desenvolvimento para as pessoas e para a cidade!
A herança é maldita… Recebemos e os munícipes estão pagando a conta a suor de sangue, como no massacre de 7 de outubro de 1963, aliás, a data nos mostra uma eleição à vista, mas nos esconde a história repressiva e assassina que o tempo deixou mal resolvida e escondida. Acredito que Ipatinga sofre e penso que conseguiremos dar a volta por cima, assim como os japoneses de Hiroshima e Nagasaki o fizeram após os lançamentos das ogivas nucleares pelos Estados Unidos em 1945.
Ipatinga irá renascer das cinzas dos maus representantes que tivemos, para um renovado pouso de água limpa, pois por muitos anos estamos sobrevivendo e o PCB 21 de Ipatinga se reorganiza para que a população se emancipe de verdade, que a saúde se difunda por Ipatinga e que tenhamos vida em abundância.

DP – Por que se acha credenciado para governar a cidade?
DC – Tenho certeza por diversos motivos: primeiro para fazer valer um direito que tenho, que é o de lutar por uma sociedade justa, transparente e emancipada realmente; sou credenciado por ser filho desta cidade; por preencher todos os requisitos que a legislação eleitoral exige; por entender que tenho o dever e a obrigação de forçar a democracia acontecer em Ipatinga; por ter sido universitário em duas instituições aqui no Vale do Aço; por querer utilizar meus conhecimentos acadêmicos para beneficiar a maior parte da população; por ser formado em Administração de Empresas e ter estudado uma Pós-Graduação na Fundação Getúlio Vargas (FGV); por entender que as cartilhas que os demais governos e candidatos defenderam até hoje são completamente diferentes dos anseios da população; por querer implantar o poder popular; por viver diversos segmentos da nossa cidade, desde educação, esporte, políticas da criança e do adolescente; por ter uma vasta experiência no esporte de Ipatinga, Minas Gerais e no Brasil; por entender que os demais grupos não pensaram e não pensam a cidade para o século XXI; para lutar pela moralização da administração pública, e o principal: incentivar pessoas de bem a praticarem o exercício da cidadania plena!
Acredito estes e mais alguns argumentos vivos me credenciam de uma forma digna para pedir a confiança dos votos dos cidadãos de Ipatinga.

DP – Como foi a escolha do vice?
DC – O Partido Comunista Brasileiro – PCB 21 atua na linha do Centralismo Democrático, sendo assim, uma decisão pautada nos debates internos, buscando o entendimento em sua totalidade. Rair Anício foi indicado como vice por sua atuação interna e externa no PCB 21, por sua formação profissional e acadêmica, o qual lhe credencia a me auxiliar a governar essa cidade, por sua inserção nos movimentos sociais, nas lutas de classe, sua identidade com a ideologia marxista e com as práticas leninistas, por realmente conhecer e poder defender os anseios da população.

DP – Qual o seu projeto de governo para a cidade?
DC – Fizemos uma pesquisa informal, em que nossos militantes foram às ruas buscar da população quais seriam as prioridades. Foi uma experiência ótima, pois as pessoas externaram as suas insatisfações e propuseram muitas iniciativas pra cidade, que foram consolidadas no nosso Plano de Governo.
Temos o objetivo de apresentar aos ipatinguenses a construção do Poder Popular, em que as decisões do conjunto da população serão tomadas pelos conselhos populares, com a participação efetiva da população e não de lideranças cooptadas pelas forças dos poderes Legislativo e Executivo. Reafirmo o dever de lutar como prioridade no Governo do PCB 21, para uma consolidação das políticas de saúde, educação e de desenvolvimento dos nossos cidadãos em suas integralidades. Por uma Ipatinga sem máscaras! Vote PCB, vote 21… Para Prefeito e vereador!

Você também pode gostar

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com